quinta-feira, 5 de julho de 2012

Ascenção ao Pisco Oeste





Glossário

Piqueta: pequena picareta destinada a auxiliar a progressão e segurança do alpinista/escalador sobre pendentes de neve, ou gelo. Existem duas grandes categorias de piquetas, ou piolets, os de Marcha, e os Técnicos. Os primeiros indicados para ascensões de pendentes suaves, os segundos com uma variedade e especificidade de características são indicados para escalada de pendentes bastante pronunciados e para a escalada de cascatas, ou seja em planos verticais.

Grampão: Peça metálica com saliências pontiagudas (8, 10 ou 12 pontas), que se coloca através de fitas ou sistemas automáticos sob a base das botas de plástico (botas rígidas) e similares (crampons automáticos e semi-automáticos) e de couro, (crampons com fita). São utilizados para caminhar ou escalar sobre alguns tipos de neve, sendo imprescindíveis sobre o gelo horizontal e vertical. Os crampons, sempre utilizados aos pares, são indispensáveis para a progressão de alpinistas e escaladores de cascatas no gelo.

Arriero: condutor de mulas e burros.

Crux: Passo chave, a dificuldade máxima de uma via de escalada.

Glaciar: Grande massa de gelo encontrada em zonas de elevada altitude ou zonas polares. Apesar de aparentemente imóveis, os glaciares em montanha movimentam-se em direção descendente segundo a força da gravidade.

Serac: bloco de gelo de grandes dimensão, fragmentado e gretado, pertencente a um glaciar, e cuja ruptura se deve ao movimento do gelo em zonas de grandes pendentes, que ampliam a largura da montanha.

Gretas: fendas no gelo que se encontram nos glaciares, resultantes das diferentes velocidades de deslocação que sofrem diversas partes do mesmo. São um perigo objetivo para o escalador, pois estão cobertas de camadas de gelo que podem romper-se numa grande armadilha.

Escalada em top-rope: Suspende-se a corda no topo de uma rocha, numa das pontas da corda encorda-se o escalador e, na outra, quem faz a segurança, que fixa uma ancoragem. Escala-se como que em suspensão. Se a pessoa que faz a segurança puxar a corda com força, pode até içar o escalador. Não há quedas de impacto, só de  deslizamento.

Rapel: técnica de descida vertical em corda onde esta é recolhida após à descida de um determinado trecho relativo ao seu tamanho, para ser utilizada numa outra descida.

Cordada: O par de escaladores. Na realidade podem ser mais. No entanto, nas disciplinas da escalada (gelo, rocha, esportiva, etc) as cordadas são normalmente constituídas por duas pessoas. Isto permite uma ascensão mais rápida, todavia mais perigosa em áreas de risco, já que uma terceira pessoa é de extrema importância para solicitar socorro, enquanto o seu companheiro realiza os primeiros socorros e reconforta a(s) vítima(s).

Camelbak: Recipiente em forma de saco com um pequeno tubo, destinado à colocação de líquidos. É normalmente utilizado em pequenas mochilas para as costas, ficando apenas o tubo de fora para uma fácil sucção. A sua utilização é de extrema funcionalidade em esportes em que é necessário realizar uma hidratação ao longo de toda a atividade física, particularmente em esportes outdoor. Usa-se facilmente o tubo para ingerir a água necessária sem perder tempo de parar e retirar o recipiente.

Moraina: Acumulação de pedras e detritos rochosos resultantes do desgaste ocorrido pelo deslocamento de um ou vários glaciares, geralmente antigos e já afastados, em contacto com as superfícies rochosas. As morainas podem ser laterais, quando acumulam pedras na face lateral do glaciar, centrais quando, resultam da confluência de dois glaciares, ou terminais, resultantes do desgaste do relevo existente ao longo do avanço da frente do glaciar.

Quéchua: idioma indígena andino.


Saímos de Huaráz às 06h30 da manhã, 15 min. depois do combinado, numa van levando o guia Epi, que havia nos acompanhado durante o trekking na Cordillera Huayhuash e estava guiando a expedição de um casal de americanos e suas duas filhas para um trekking de 5 dias pela trilha Llaganuco – Cashapampa, e o nosso guia de montanha Messias, juntamente com nós 4: eu, Paulo “Novim” Arenas, Daniel Romero e Larissa Lima. Nosso destino era o acampamento Cebollapampa (3.900 m.s.n.m.) no Parque Nacional Huascarán, ponto de encontro tanto para quem iria escalar os nevados Pisco Oeste e Huandoy, como para quem iniciaria a trilha Llaganuco – Cashapampa ou o trekking para a Laguna 69.

Depois de tomarmos café da manhã em Yungay, cidade mais perto da entrada principal da reserva, entramos no parque e nos dirigimos à portaria do Setor Llaganuco, onde encontramos uma expedição polonesa que, aparentemente, pelas mensagens nas suas camisas, tentaria escalar o Alpamayo. No entanto, provavelmente iriam antes aclimatar no Pisco, pois, mais tarde, os encontraríamos no acampamento-base do Pisco Oeste e do Huandoy.


Pagamos nossa taxa de escalada de S./ 65 cada um e nos dirigimos às Lagunas Llaganuco. Passadas as lagunas logo estacionamos acima de Cebollapampa e descemos os equipamentos da expedição até o acampamento, onde os arrieros, entre eles o Policarpo - Poli -, que também seria nosso cozinheiro, carregaram nossas quatro mulas. Lá também conhecemos o Divúrcio, assistente do guia Messias. Na verdade o Divúrcio tinha praticamente o mesmo conhecimento e habilidades do guia Messias, com a diferença de que não era guia oficialmente certificado pela Associação de Guias de Montanha do Peru.



Começando por volta de 11h00, subimos uma suave porém longa trilha até o acampamento-base, a 4.600 m.s.n.m., em 2h15 min, 45 min a menos do que o previsto por nosso guia. Lá chegando avistamos nosso acampamento praticamente montado, o acampamento de uma expedição alemã, o de uma expedição espanhola, e um francês que ranhetava com os poloneses por terem montado suas barracas muito perto da dele. Além destes, uma expedição francesa nos acompanhou na subida até o acampamento-base.
O Refúgio Perú estava fechado, com previsão para abrir somente alguns dias depois, uma falha da administração do Parque, pois a temporada de escalada já havia começado há algumas semanas. O refúgio poderia nos dar mais conforto, mesmo que tivéssemos que pagar um pouco mais para ficar nele. Os banheiros do acampamento base, na verdade uma casinha dividida em 4 sobre um laje com um buraco em cada uma das suas divisões, era bem precário. Numa delas uma escultura de cocô congelado de algum montanhista ruim de mira pairava na beirada de um dos buracos. Nas outras, era possível ver os amontoados de papéis higiênicos. Na verdade, o banheiro era bem pior do que aqueles que havíamos visto durante o trekking na Cordillera Huayhuash.





Do acampamento-base observávamos o flanco sul e o cume do Pisco Oeste, assim como parte da moraina que se elevava a norte do acampamento e precedia os glaciares da montanha. Aparentemente a subida ao Pisco era uma suave caminhada no glaciar que descia o monte num ângulo de menos de 50°. Tolo engano.
Arrumamos nossas barracas e entramos na barraca cozinha/refeitório para tomarmos chá preto ou mate de coca, líquidos quentes importantes para ajudar na hidratação e aclimatação, e comer pipocas. Depois fomos descansar em nossas barracas.

Por volta das 16h00, Messias e Divúrcio nos acordaram. Nós já havíamos experimentado as botas plásticas em Huaráz, mas os guias queriam se certificar que sabíamos vestir as cadeirinhas, as botas, os grampões e as polainas, assim como dar os nós e usarmos as cordas corretamente. Experimentamos tudo e fomos preparar nossas roupas para a escalada. Jantamos e, antes das 19h00, já estávamos dentro de nossos sacos de dormir esperando a hora de acordar para tentarmos o ataque ao cume.

Pontualmente à meia-noite fomos acordados pelo Messias. Encontramos-nos na barraca refeitório, onde tomamos um breve café da manhã, já que a ansiedade e a altitude nos tiravam a fome. Porém, bebemos muito chá para hidratar e enchemos a garrafa térmica do Paulo com 1 L de leite quente com achocolatado para tomarmos durante a subida. Como eu disse, já havíamos aprendido que na montanha a melhor forma de se alimentar e hidratar era com líquidos quentes.

À 01h00 começamos a subir a primeira parte da moraina. O frio era intenso, mas o esforço fazia com que suássemos dentro de nossas camadas de roupa. Após chegarmos à cumeeira, vimos que a descida do outro lado era bastante íngreme, e tivemos alguma dificuldade para descer. Logo depois começamos uma travessia em blocos soltos de rocha que lembravam ao Paulo, experiente espeleólogo, os blocos abatidos de uma caverna, o que exigia concentração e esforço físico, que ia até a segunda parte da moraina. Subimos em silêncio até chegarmos à beira do glaciar (5.150 m.s.n.m.) às 03h44 da manhã, 16 min. antes do previsto.

Vestimos nossas botas plásticas, polainas, sobreluvas e grampões, escondemos nossas botas de trekking embaixo de algumas rochas, e instalamos nossas cadeirinhas. O guia Messias determinou que o Daniel, o Paulo e a Larissa ficariam na sua cordada, enquanto eu iria encordado com o assistente Divúrcio.

Quando o Messias perguntou ao Divúrcio onde estava meu segundo bastão, este respondeu que “- El bastón del gordo está en su mochila.” Percebi que eu estava encordado sozinho com o Divúrcio porque o guia temia que eu desistisse e tivesse que voltar. Sem demonstrar irritação, perguntei se ele achava melhor eu deixar meu segundo bastão escondido sob as rochas também, e o Divúrcio se tocou que eu entendia bem o que eles falavam. Talvez por isso, depois ele passaram a se comunicar entre si mais em no idioma quéchua. 

Com o Divúrcio liderando, já começamos a subida do glaciar numa pequena escalada em gelo vertical em sentido oeste, tendo que nos familiarizar com as técnicas de encaixar os grampões e piquetas no gelo. Quando se tenta colocar os grampões ou a piqueta no gelo, se este estiver duro os equipamentos se encaixam facilmente, mas, na maioria das vezes encontrávamos gelo fofo e tínhamos que escavá-lo um pouco para encontrarmos gelo mais consistente em que as ferramentas se firmassem melhor.

Pensei: “- O Pisco Oeste é classificado como PD (peu difficile, ou pouco difícil), portanto é uma mera caminhada no glaciar de menos de 50° que eu avistara do acampamento-base; só deve ter esse único lance de escalada em gelo na entrada do glaciar.”

No entanto, a rota de subida não era como eu pensava. O ângulo do glaciar era só uma impressão, já que não subíamos por aquela aparente ladeira. Na verdade, a rota atravessa o esporão e caminha pela face norte. Após chegarmos ao primeiro colo, conhecido como Colo Pisco-Huandoy (5.300 m.s.n.m.) tivemos uma segunda subida de cerca de 60 m em curva num ângulo de mais de 80°, no sentido noroeste. Percebendo minha dificuldade, o Messias me ensinou a segurar o bastão de trekking mais embaixo, fazendo que ele se tornasse um instrumento mais curto como a piqueta, me ajudando melhor a vencer o lance vertical.

O livro que orientara a escolha do Pisco Oeste “Classical Climbs of the Cordillera Blanca” , primeira edição, de 2002, estava desatualizado. As intempéries do tempo haviam modificado bastante a rota do Pisco, devendo agora ser classificado como AD (assez difficile, ou razoavelmente difícil), pelo menos. Segundo o site de montanhismo summitpost.org, desde 2004 o Pisco Oeste é classificado como AD- (AD menos), mas o mesmo site diz que em 2006 não havia escalada em gelo, mesmo na zona de seracs a 5.450 m.s.n.m. No entanto, não vi seracs aparentes. Se ainda existiam, estávamos caminhando por sobre eles.

Pesquisando mais um pouco antes de escrever essa entrada para o blog, descobri que, realmente, essa montanha já foi muito popular por ser fácil. No entanto, a rota primária derreteu significativamente. Como resultado, o Pisco Oeste não demanda a fácil escalada de antigamente e, dependendo da estação, o crux pode ficar com até 60 m de altura, e é estimado que a rota fique mais difícil na medida em que o glaciar for retrocedendo.

Nesse momento, apesar de ter ficado sempre atento a assoprar a água de volta da cânula para dentro da bexiga do Camelbak, percebi que a minha válvula havia congelado, e eu não conseguia mais beber. Isso tinha acontecido com todos os outros, menos com o Daniel, cujo Camelbak não tinha válvula e cuja cânula tinha uma cobertura isolante. Bebi um pouco de água do Daniel economizando bastante.

Nessa hora também aconteceu algo inusitado. O guia que acompanhava um francês passou por nós perguntando se havíamos encontrado um grampão que havia caído do pé do seu cliente. Achamos muito estranho o cara ter perdido o grampão e não ter percebido, pois o gelo estava duro e era muito difícil caminhar pelo glaciar sem grampões. Comecei a achar que o francês tinha perdido o grampão de propósito para não ter que admitir que queria voltar.

Após essa segunda parede, chegamos a outro colo onde avistávamos duas gretas à nossa frente, entremeadas por uma fina ponte de gelo. Não dei muita importância, pois era um tipo de acidente geográfico comum em montanhas, e eu já havia caminhado por uma delas quando subi o Cotopaxi. Na verdade, eu estava mais preocupado com a parede que havia logo depois da ponte de gelo, com ângulo ainda mais vertical do que a parede anterior, mas com uma extensão menor, de cerca de 30 ou 40 m.

Depois de subir sem olhar para trás, tive que parar um pouco para recuperar o fôlego. Atrás de mim apareceu a Larissa, nervosa e preocupada, perguntando ao guia como faríamos para passarmos por aquele trecho na volta. O Messias falou pra ela não se preocupar, pois estávamos com profissionais. Estávamos na rampa sudoeste, que seguia direto para o cume. Enquanto alguém parava para fazer xixi, comi um chocolate e bebi um terço de uma garrafa de Gatorade, ainda preocupado em economizar suprimentos.

Daquele terceiro colo avistávamos três íngremes subidas, cada uma delas seguida por um pequeno platô, mas não avistávamos ainda o crux final, uma quarta subida vertical de 40 m, a única da qual eu tinha conhecimento de sua existência e demanda técnica, portanto me preocupando mais. Após subirmos lentamente duas das três ladeiras finais paramos mais uma vez para tomarmos um pouco de leite morno da garrafa térmica do Paulo. De lá já podíamos avistar o crux final. Eu estava muito cansado e pensei em desistir e voltar, mas o Messias disse que o pior já havia passado, e que em menos de uma hora estaríamos no cume, e nem cogitou em considerar minha desistência.

Passada a terceira subida estávamos na beira da última parede. O Messias subiu primeiro e fez um top rope para os meus três companheiros. Antes do último chegar ao final, o assistente Divúrcio já tinha entrado na parede e eu o segui sem o top rope instalado para mim, tendo que progredir na parede de gelo preso somente às minhas ferramentas ao próprio Divúrcio, o que, na verdade, ajudou na minha concentração e desenvolvimento. Procurava por gelo firme para a piqueta e para os grampões, e sentia o gelo picado envolvendo minha luva e esfriando minha mão direita enquanto afastava o gelo mole do caminho para a parede dura onde pudesse fincar os instrumentos de maneira segura.

Quando o Divúrcio chegou ao final da parede, fincou sua piqueta no gelo para a ancoragem e fez um top rope pra mim, puxando a corda e me ajudando a subir o final do lance vertical. Cheguei ao final avistando meus amigos já no centro do cume. 

Agradeci ao Divúrcio e me juntei aos meus companheiros para tirarmos as fotos do cume de 5.752 m.s.n.m. às 09h00 daquela manhã. O atrativo principal do Pisco Oeste é ter uma vista de 360° de todas as montanhas em volta, sendo muito cênico. No entanto a neblina cobria o cume e mal pudemos ver as montanhas, a não ser aquelas ao norte.


 O grupo de alemães perguntou de onde éramos, ficando muito surpresos quando respondemos, e disseram que deveríamos estar na praia. Na verdade nos sentíamos fracos amadores diante deles, que estavam soberbamente equipados, porém sem exagero, e demonstraram muita técnica na descida do cume.

Aliás, a descida começava a nos preocupar, pois o cume era somente metade do caminho, enquanto a descida era a parte mais perigosa, quando estávamos mais cansados e mais propensos a acidentes.

O Messias montou a ancoragem e rapelamos a descida do cume. O Divúrcio me orientou a como pisar com os grampões na descida das ladeiras de gelo e eu segui na frente, com ele fazendo minha segurança.

Depois de algum tempo, chegamos no próximo trecho vertical. O Divúrcio fez a ancoragem com sua piqueta e eu fiz o rapel descendo lentamente, já que atrás de mim havia no fim da descida um platô de cerca de 6m2 que precedia a ponte de gelo ladeada por duas grandes gretas. Se eu me desviasse um pouco para a direita ou esquerda poderia acabar entrando em uma delas, de modo que eu descia olhando pra trás e me posicionado bem no meio.

Cheguei ao platô e me coloquei bem no centro dele, liberando a corda para o próximo. A Larissa foi a primeira a chegar, atravessando aquele trecho que a tinha deixado muito preocupada algumas horas antes. Ela, a mais forte de nós três, chegou chorando dizendo que estava com muito medo, o que me fez lembrar que apesar de ser a mais durona do grupo, era mulher. Eu também estava com medo, mas nessas horas o medo é nosso aliado e nos ajuda a nos concentrar e a fazer as coisas com calma e atenção. Pedi a ela que fincasse sua piqueta no gelo, sentasse e colocasse o mosquetão da sua cadeirinha na alça da piqueta, de modo que ela ficasse segura.

O próximo a descer foi o Daniel e depois dele o Divúrcio chegou antes do Paulo e do Messias para fazer minha segurança na travessia da ponte, pois já havia muita gente naquele pequeno platô e a hora avançada deixava o gelo mais mole. Depois o Daniel me disse que escutara um estalo enquanto atravessava a ponte de gelo. De qualquer forma é importante frisar que o Paulo, por sua vez, achou tudo muito normal, encarando a descida sem maiores emoções.

Atravessei a ponte de gelo e rapelei a parede em curva, ficando consciente de outra grande fenda que eu não havia percebido ou que não estava aparente durante a subida.


Depois a descida ficou mais tranquila, mas eu andava lentamente, pois estava muito cansado e não queria cometer nenhum erro. A cordada do Messias nos passou, mas em breve já estávamos no último lance vertical antes da moraina e me juntei aos meus amigos, que já desinstalavam seus equipamentos de gelo, por volta das 12h00.



Descemos a primeira parte da moraina passando pelo Acampamento Moraina (4.900 m.s.n.m.), local usado para se acostumar com a altitude por quem não estava tão bem aclimatado como nós, atravessamos o trabalhoso trecho de rochas soltas e chegamos à íngreme subida que precedia a segunda parte da moraina. Após vencermos este trecho só nos faltava uma pequena descida pela trilha na moraina. Felizes, chegamos ao acampamento-base às 14h30, após mais de 13 horas de atividade física ininterrupta.

Os Impermeáveis:

Paulo Arenas

Rodrigo Bulhões

Larissa Lima

Daniel Romero

Fotos: Paulo Arenas(1, 2, 3, 4, 6, 8, 14, 15, 16, 17), Larissa Lima (10), Rodrigo Bulhões (7, 9, 12, 13)